(Vila do Príncipe/ MG, 12/10/1746 - Rio de Janeiro / RJ 4/1805)
Compositor e organista brasileiro, considerado o mais importante compositor mineiro do século XVIII. Foi músico da tropa paga para a defesa da capitania de Minas Gerais, com patente de alferes. Estudou música com o padre Manuel da Costa Dantas, mestre-de-capela da matriz de Nossa Senhora da Conceição.
Lobo de Mesquita trabalhou como organista para a Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo; entre 1784 e 1798 o compositor trabalhou no Arraial do Tejuco (Diamantina), nas igrejas de Santo Antônio e do Carmo.
No Tejuco trabalhou ainda para as Irmandades do Santíssimo Sacramento e de Nossa Senhora das Mercês. No ano de 1798 transferiu-se para Vila Rica (Ouro Preto), onde foi diretor de música da matriz de Nossa Senhora do Pilar e da igreja do Carmo. Em 1800 fixou-se no Rio de Janeiro.
Compôs mais de 300 obras, das quais se destacam Antífonas de Nossa Senhora (1787), Te Deum, Ladainha e a Missa em si bemol (1790). Apenas dois manuscritos autógrafos do compositor chegaram aos nossos dias: a Antífona de Nossa Senhora, de 1787, e a Dominica in Palmis, de 1782. Todas as outras obras conhecidas de sua vasta produção aparecem em cópias dos séculos XVIII e XIX. Foi escolhido como Patrono da cadeira n. 4 da Academia Brasileira de Música.
Bibliografia:
Grande Enciclopédia Larousse Cultural
Enciclopédia Tudo - Abril Cultural
Flávia Camargo Toni - Texto do encarte do disco gravado pelo Departamento de Música da ECA-USP, com obras de Lobo de Mesquita e Manuel Dias de Oliveira.
Renata
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