JAM Session. Sigla que deriva de Jazz After Midnight, consagrada para identificar a reunião de músicos, fora da hora de seus trabalhos, para tocar e improvisar temas conhecidos. Tocavam por puro prazer, desligando-se completamente de horários. Estas reuniões, além de confraternizar, ofereciam uma excelente oportunidade de intercâmbio e aprimoramento do Jazz.

Jazz. A etimologia ou a origem da palavra Jazz é tema ainda de discussões. Não há dúvida de que a palavra já existia na linguagem falada bem antes do aparecimento da Música, que leva o seu nome. Alguns estudiosos relacionam a palavra Jazz ao vocábulo Jiam e aos termos Jism e Jasm, que eram gírias do negro antigo, traduzindo-se como entusiasmo, energia, talento, virilidade, etc. Uma das primeiras utilizações da palavra, voltada à música, foi por volta de 1915, quando o trombonista Tom Brown empregou-a em seu conjunto Brown Dixieland Jass Band. Em 1917, surgiu o grupo Original Dixieland Jass Band, de Nick La Rocca, Larry Shields e Eddie Edwards, já com gravações de discos no ano seguinte. Talvez seja o primeiro registro fonográfico da palavra Jass. Posteriormente, por questões semânticas, passou a ser grafada e consagrou-se como Jazz.

Jazz Moderno. Termo empregado nas décadas de 40 e 50 para designar o Jazz com características Be-Bop, ou formas dele derivadas.

Jazzman. É o músico de Jazz.

Jazzmen. Plural de Jazzman.

Jive. Inicialmente, designava a gíria, a maneira de falar dos negros do Harlem. Posteriormente, incorporou-se ao Jazz, sendo , na década de 40 servido para referir-se ao próprio Jazz, na expressão Jive Music. Com o passar do tempo, caiu em desuso.

Jukebox. Toca-Discos de bares ou clubes que funcionavam por intermédio de moedas ou fichas.

Jungle Style. Ou Jungle-istic, estilo criado por Duke Ellington. Jungle, ou selva, correspondia a temas com predominâncias dissonantes e sons selváticos, produzidos por trompetes, geralmente ensurdinados. Este estilo levou o Jazz orquestral a um elevado conceito musical e a um alto nível harmônico.