Baú de Informações

S.

Sarrusfone. Instrumento musical da família dos Oboés. Recebeu este nome em homenagem a um chefe de orquestra francês, Sarrus, que o criou, introduzindo-o na banda militar.

Satchmo. Alcunha do grande Trompetista, Cornetista e Vocalista Louis Armstrong, que se traduz com "Boca de Sacola", sendo uma contração da palavra Satchermouth. Porém, Louis Armstrong possuía outros apelidos secundários, como Pops, Gatemouth , Dippermouth, Satchelmouth e Gate.

Scat. É a maneira de vocalizar uma melodia, através de sílabas aleatórias, atendo-se apenas ao caráter rítmico e harmônico da mesma. O vocalista, ao praticar um Scat, procura sempre identificar a sua voz a um instrumento musical e, através de fraseados criativos, assume a liberdade para improvisar sobre o tema da melodia.

Scratcher. Instrumento musical percussivo, com o qual se consegue o ruído de "raspar". Reco-reco.

Seções. Refere-se às quatro divisões de uma orquestra jazzística: Trompetes, Trombones, Palhetas, Percussão.

Sedas. Outra denominação dada às Crinas, elementos de atrito nos arcos dos instrumentos musicais de cordas, família dos Violino. Bastante interessante é a exposição do notável Músico, Compositor e Professor José Siqueira, contida em seu livro Curso de Instrumentação, falando sobre arco: "O Pau Brasil é a madeira que se servem os fabricantes para construí-lo. O arco consiste numa haste de madeira ligeiramente curvada, à qual é presa uma crina branca ajustada por um parafuso. A experiência tem demonstrado que a crina da égua, não se presta para ser empregada na confecção do arco, sendo a do cavalo a única aconselhável". Bastante interessante!

Shenai. Espécie de Oboé indiano, que Ornette Coleman pesquisou e utilizou em concepções jazzísticas. Já viram o encantadores de serpentes da Índia? Pois o instrumento musical de sopro que utilizam para hipnotizar a cobra é um Shenai.

Sideman. Identificação dada a um artista que acompanha eventualmente um outro artista, configurado como principal, em sessões de gravações ou apresentações. O Sideman, embora possa ser um músico conhecido e experiente, neste caso assume uma posição secundária.

Siku. Espécie de Flauta de Pã da Bolívia, com duas carreiras paralelas de sete tubos de bambu cada, ordenadamente.

Smooth Jazz. Seria o “Jazz suave”, também definido como “new adult contemporary music”, isto é, nova música contemporânea para adultos.

Soalhas. Chapinhas metálicas do Pandeiro, que vibram durante a percussão do mesmo.

Standards. Músicas de grande sucesso, que continuam durante muito tempo nos repertórios dos músicos, atravessando gerações. São composições instrumentais, usadas como base para improvisações.

Stomp. O mesmo que Blues.

Storyville. Bairro de Nova Orleans, onde a prostituição fora autorizada e regulamentada, no período de 1897 a 1917. Nestas circunstâncias, e por necessidade delas, vários músicos jazzísticos surgiram, trabalhando nos vários estabelecimentos existentes.

Stride. Ou Harlem Strid Piano. Stride, que significa "Passada Larga", é um procedimento pianístico tipicamente jazzístico, surgido no Ragtime. Consiste em manter uma alternância de acordes com a mão esquerda entre os tempos fortes (1o. e 3o. tempos do compasso) e os tempos fracos (2o. e 4o. tempos do compasso), diferenciados em uma oitava. Desta maneira, a mão esquerda do pianista efetua um movimento de vai-e-vem, continuamente.

Suplementares. Linhas e espaços que extrapolam o Pentagrama, podendo ser superiores ou inferiores.

Sweet Music. Na década de 30, designava a canção melodiosa, romântica e de andamento suave. Este termo era aplicado, também, à música tocada sem qualquer sentido de improvisação, tendo a sua melodia uma sonoridade convencional e facilmente reconhecível.

Swing. Literalmente, traduz-se como "balanço". É mais um conceito subjetivo e emocional de interpretar o Jazz, na sensibilidade pessoal de cada um. Fisicamente, representa a vibração e balanço de nervos, músculos, coração, acompanhando as batidas do ritmo. Na década de 30, a palavra passou a ser empregada, comercialmente, para promover uma nova feição de execução do Jazz, pelas grandes orquestras. Era o Swing Music.

Swing Music. Como comentado acima, na década de 30 o Swing Music passou a indicar as músicas de caráter explosivo e de andamentos agitados, muito balanço, próprias para a dança. Um dos maiores representantes deste estilo foi Benny Goodman.