Álbum Fotográfico

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Dave Brubeck

O pianista Dave Brubeck representa um dos maiores nomes da História do Jazz, respeitado e admirado por jovens e pela maioria da imprensa americana, embora recebesse algumas críticas aduncas de poucos analistas teóricos e fisiológicos. Foi um recordista na venda de discos durante a década dos anos 50 e escolhia convenientemente as apresentações que empreendia, dentre os inúmeros convites recebidos. Perfeccionista, escolhia os melhores roteiros de apresentações, locais, qualidade dos pianos, etc. Certa vez, recusou o contrato para uma performance de uma semana na África do Sul, no valor de 17.000 dólares. Isto porque, umas das cláusulas do contrato exigia a substituição de seu baixista negro Gene Wright por um outro músico branco, uma imposição racista que existia na época, naquele país. Brubeck não a aceitou!

Ella FitzgeraldElla Fitzgerald, em foto do período 1936 / 1939, quando era contratada da orquestra "Chick Webb And His Orchestra". Webb é o baterista e líder da orquestra que aparece no alto da foto.

Ella Fitzgerald

Ella Fitzgerald iniciou a sua carreira de cantora aos 16 anos de idade, na orquestra de Chick Webb e daí para frente a sua voz aperfeiçoou-se, atingindo a maturidade que a consagrou.

Gil Evans

Gil Evans, pianista, arranjador e líder de orquestras, desenvolveu uma nova dimensão impressionista em seu trabalho, baseada na profundidade dos metais, principalmente a Trompa e a Tuba. Faleceu em 1988.  

Freddie Hubbard

O destaque do trompetista Freddie Hubbard ocorreu no final da década de 50, principalmente quando substituiu o notável colega Lee Morgan no "Jazz Messengers". Esplêndido solista de estilo quente e vibratos perfeitos, Hubbard é caracterizado como um dos grandes trompetistas da época atual.

Abe Laboriel

Contrabaixo elétrico, Abe Laboriel é um fiel colaborador de Sadao Watanabe.

Stephane Grappelli

O violinista Stephane Grappelli em foto de 1993, que registra o aniversário de seus 85 anos. Um dos primeiros músicos de Jazz da Europa, Grappelli teve praticamente os ativos 90 anos de sua vida transformados em uma verdadeira epopéia, desde os trabalhos com Django Reinhardt até os concertos de épocas recentes. Consagrou-se através de performances notáveis, que lhe valeram a aclamação internacional.

Michel Petruccini

O romântico pianista Michel Petrucciani, em 1994.  

Don Byas

Apesar de não ser muito enaltecido pela crítica, o saxofonista tenor Don Byas apresentava um padrão de execução que serviu de transição entre o estilo de Coleman Hawkins e a modernidade. Estilo forte e boa técnica, não teve dificuldade em absorver as linhas avançadas do Be-Bop, colocando o seu nome em evidência nos Estados Unidos e Europa. Iniciou a sua carreira tocando com Bennie Moten e Walter Page, sendo que em 1930 fundava um grupo próprio. Posteriormente, colaborou com Lionel Hampton, Eddie Barefield e Buck Claynton. Outras grandes orquestras sucederam-se em seu currículo, principalmente a de Count Basie, na qual tornou-se solista. Após o término da Segunda Guerra Mundial, mudou-se para a Europa, onde trabalhou praticamente até a sua morte, em 1972.  

George Benson

George Benson, guitarrista e cantor, iniciou o seu trabalho com o organista Jack McDuff, tornando-se posteriormente um nome bastante popular, interpretando "Soul".

Budd  Johnson

O saxofonista tenor Budd Johnson, em 1979. Iniciou a carreira com grandes orquestras do Texas, antes de ingressar na de Earl Hines. Dono de um sopro suave, muito semelhante ao de Lester Young, a sua maior evidência artística ocorreu na década de 60 e o seu falecimento aconteceu em 1984.

Nina Simone  

Nina Simone, a lendária cantora de Jazz e Blues. Em sua autobiografia, "I Put a Spill on You", ela definiu o seu gênero: "Se meu estilo tivesse que ser classificado, ele teria que ser classificado como Folk Singer, porque há mais Folk e Blues que Jazz em minha música." Ou, ainda conforme dizia:"Eu canto música negra clássica". Além de requintada cantora, foi exímia pianista, com expressiva conotação erudita. Famosa pela sua consciência social, evidenciou-se pela identificação com movimentos de direitos civis, na década de 1960, no que diz respeito às lutas contra o racismo. O Jazz, ou o mundo da música perdeu-a em 21.04.2003, com 70 anos de idade.   

 

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